NOSSAS REDES SOCIAS

Notícias

O Drama por detrás do “sommelier do Facebook”

Publicado

em

Entrevista exclusiva concebida a revista Marvilnews

Apesar da incrível conquista que o sommelier Sérgio Baptista conseguiu através da acão movida contra a gigantesca Empresa norte- Americana Meta platforms dona do Facebook, obtendo êxito parcial, e sua conta @sommeliernomundo restaurada, sua vida, desde o nascimento, tem sido uma série de batalhas, com vitórias e derrotas!

Filho de pais falecidos, Sérgio foi abandonado bebê no hospital da cidade de Angra dos Reis, litoral Sul do RJ, um dos maiores paraisos arquipelogicos do Brasil, e jamais teve a chance de conhecer seus pais biológicos.

Felizmente foi adotado por um casal com um imenso anseio pela paternidade que só cresceu após as inúmeras infrutíferas tentativas em conceber seu próprio filho. “Tenho muita gratidão e amor pelos meus pais adotivos terem me criado com todo amor e carinho, que toda criança deve receber, como se fosse deles próprio, sou um sortudo!”, declara Sérgio.

Infelizmente a sorte não durou por muito tempo, aos 26 anos, viu-se orfão novamente, já que seus pais adotivos faleceram com apenas um ano de diferença entre si. Como as vezes Deus parece gostar de testar os limites de seus filhos, foi abençoado com a divindade de se tornar pai. “Eu fiquei desnorteado de felicidade quando tomei conhecimento que a pessoa do qual estava me relacionando, me disse estar esperando meu filho, finalmente teria alguém na minha vida do meu sangue, um sentimento desconhecido até então”, destaca com emoção.

Advertisement

E foi justamente aí, que deu-se início ao maior drama de sua vida, o de ter um filho e não conseguir exercer a paternidade!

Acreditando ser vítima do que hoje se conhece como “Alienação Parental”, Sérgio teve o rompimento do relacionamento com a mãe de seu filho, quando este ainda era um bebê , com menos de um ano, e desde então não conseguiu desfrutar o privilégio de ser um pai de fato. “Desde o momento que soube que seria pai, já comecei a planejar, na minha cabeça, cada detalhe da criação dele, que se iniciaria como filho e se tornaria meu melhor amigo, terminando por ser o que há de mais importante na minha vida!”, desabafa.

Por ser uma pessoa com conhecimento limitado de seus direitos e por ser desprovido de riqueza financeira, acostumou-se a ceder a todas as exigências feitas pela mãe do seu filho e avós, dentre elas, manter o contato entre pai e filho, mais restrito possível. “Não tenho recordação de ter sequer, passado um período de 24 horas com meu filho”, afirma.

A alienação parental causou um imenso impacto psicológico ao Sérgio, que passou a sentir-se nao merecedor do amor do filho. “Passei a acreditar que pessoas como eu não poderiam ter o privilégio de serem amados de verdade, nem mesmo pelo meu próprio filho”, destaca.

Nao percebeu, que ao ceder as exigências da mãe e dos avós da criança, estava também incentivado um comportamento que parecia ser vingativo, culminando com o pedido de prisão por falta de pagamento de pensão alimentícia, “Sempre me fizeram acreditar que minha colaboração financeira não precisaria de comprovação, e mantínhamos um acordo verbal, fazia tudo que me pediam em relação ao meu filho. Passava tempo com ele só quando e como queriam, meu acesso ao meu filho era limitado as vontades deles! Me parece que jamais pensaram o quanto isto prejudicava meu filho também, não era só eu que estava sendo punido! Jamais imaginei que prefeririam me ver preso a receber o valor do qual acreditavam ser devido pago parceladamente, conforme as minhas condições financeiras! Se eles dissessem para o juiz que devo um milhão, eu concordaria, para mim meu filho não tem preço, eu aceito me cobrarem o que quiserem, mesmo que o valor cobrado não esteja correto! Meu filho não tem preço! Por isso, nunca contestei o valor cobrado! Porém, não era a pensão que a mãe de seu filho parecia buscar, parecia estar focada unicamente para a vinganca. Para parcelar a dívida, ofereci parte das minhas indenizações trabalhistas, mas nada, absolutamente nada era aceito! Todas minhas propostas de pagar a divida, foram recusadas e com isso, o tempo foi passando, a culpa aumentado, juntamente com o distanciamento do filho. A pensão passou a ser a desculpa para impedir a aproximação com meu filho”, desabafa Sérgio.

Advertisement

Felizmente, a vida também o levou de encontro a pessoas com conhecimento jurídico. “Tudo o que eu estava vivendo, e por eles me conhecerem, entenderam meu drama, resolveram se unir para me ajudar a entender que toda aquela sensação de injustiça que devorava minha alma, não era apenas uma sensação, mas sim uma grande injustiça ao seu direito de eu ser pai. De repente tudo passou a fazer sentido quando me explicaram sobre a Alienação Parental e suas consequências”, concluí Sérgio.

Continue lendo
Advertisement

MAIS LIDAS