Maria José Freire: “A Porta-voz se destaca na defesa dos indocumentados na Bélgica”

Maria José Freire é uma militante e porta-voz importante na causa dos indocumentados. Nascida em Goiânia, ela tem se dedicado a lutar pelos direitos dos imigrantes que vivem sem documentos na Bélgica. Maria José tem trabalhado incansavelmente para garantir que essas pessoas tenham acesso aos mesmos direitos que os cidadãos europeus, incluindo educação, saúde e trabalho digno.

Maria José Freire – Foto: Reprodução

A luta de Maria José Freire é extremamente importante, uma vez que muitos indocumentados na Europa vivem em situações precárias e enfrentam discriminação e exclusão. Ela tem sido uma voz forte na defesa da inclusão dessas pessoas na sociedade europeia e no reforço de políticas públicas que assegurem os seus direitos. A atuação de Maria José Freire serve de inspiração para muitos outros ativistas que lutam pela justiça social e pela igualdade de direitos na Europa. Sua dedicação e trabalho árduo são fundamentais para a construção de uma sociedade mais justa e inclusiva para todos. Além disso, ela também deu início a um belo projeto de integração cultural, realizando sonhos de pessoas com seu trabalho de guia turística.

Maria José Freire tem 51 anos, é mãe de 3 filhos que ela considera iluminados e avó de 5 que os chama de bênçãos. Isso porque Maria se considera uma serva de Deus e sempre a serviço de seu reino. Uma católica praticante que inclusive ajudou na fundação da comunidade católica brasileira em Bruxelas.

Maria José Freire – Foto: Reprodução

Sair do Brasil sempre foi seu foco, desde muito novinha, mas era os Estados Unidos que era seu objetivo. Tendo o visto negado, soube que na Europa o processo era mais fácil. Hoje mora na Bélgica há 23 anos.

Maria José é uma mulher batalhadora e resiliente. Como a filha mais velha de uma família com 4 filhos, ela sempre teve que lidar com muitas responsabilidades desde cedo. Desde a infância, ajudava seus pais nas tarefas domésticas e cuidava dos irmãos mais novos, enquanto também se dedicava aos estudos e sonhava com um futuro melhor. “O maior desafio que encontro é ser todos os dias uma pessoa íntegra e honesta pois hoje em dia o certo parece errado e o errado parece certo”, diz ela.

Maria também organiza excursões há mais de 16 anos. Sendo a primeira para Keukenhof na Holanda, onde levou 5 ônibus e 250 pessoas. “Foi um marco que ninguém até hoje deu conta de bater”, completa Maria.

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