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Cultura

Arte em vidro: Célio Olímpio faz criações em residências e restaurantes famosos

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Hall de entrada de Edifício em Manhattan - Foto divulgação

O artista plástico trabalha com a técnica Metalglass — minerais são utilizados para colorir o vidro à base de calor, recorrendo a metais como ouro e prata

Para o artista plástico Célio Olímpio, luxo e originalidade sempre vão caminhar lado a lado, quando a proposta é fazer algo exclusivo, já que o resultado da persistência é sempre inusitado. Ele comenta que o Metalglass tem coisas que só o fogo e os minerais proporcionam, pois a alquimia das cores está presente em todos os trabalhos.

Célio Olímpio afirma que quando você enxerga, respira e sente arte em tudo ao seu redor, o Metalglass fica mais fácil de ser percebido. “O mundo em si são cores, sejam mais fortes, vibrantes, suaves e serenas. O Metalglass é assim, porque é traduzido em cores que vem do fogo, do ouro e da prata. Quer coisa mais fantástica?”, indaga.

O fascínio pelo vidro

O vidro é fascinante porque é nele que Célio Olímpio vê e sente as vibrações. O artista plástico explica que ao se deparar com um pedaço de vidro, a vontade de trabalhar é enorme, pois a partir daquele objeto ele pode mudar a concepção das pessoas. “É algo mágico. Foi assim quando descobri a pintura do Di Prietto (criador da técnica Metalglass), por meio de um taco de vidro pintado que ia para o lixo. Mal sabia que aquilo iria mudar a minha vida”, recorda-se.

A responsabilidade das criações

O artista plástico salienta que criar para personalidades e lugares famosos não faz diferença, pois isso independe de quem encomenda seus trabalhos. Ele reforça que a peça encomendada poderá teletransportar as pessoas para outras dimensões e também consegue sentir a energia que a obra irá emanar nos ambientes. “Cada pessoa pode enxergar objetos diferentes no meu trabalho. Assim como as peças conseguem transmutar. Dependendo da energia do lugar, ela muda de cor. Se o espaço está energizado positivamente, ela estará sempre vibrante, mas se está negativo, ela escurece totalmente”, aponta.

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A arte de Célio Olímpio brilha mundo afora, entretanto, no Brasil…

Segundo o artista plástico, no nosso país, a arte não tem valor. Célio esclarece que no caso dele é mais complicado porque as pessoas supervalorizam o trabalho. Ele lembra que os indivíduos admiram as peças, elogiam a criação, no entanto, a maioria não pergunta o preço e imagina que não seja acessível.

De acordo com Célio, na Europa e nos Estados Unidos acontece o contrário. As pessoas pedem o trabalho e depois perguntam o valor. “A atriz norte-americana Whoopi Goldberg viu um trabalho meu, exposto em um restaurante em Long Island, em Nova York, mandou um arquiteto me procurar e encomendou de imediato. Mas não perdi a esperança aqui. A qualquer hora isso muda”, finaliza.

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