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Pesadelos podem sinalizar risco de demência, segundo estudo

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Pesquisadores do Imperial College London encontraram uma intrigante relação entre pesadelos frequentes e um aumento no risco de demência em adultos. O estudo, publicado na eClinicalMedicine, avaliou dados de saúde de americanos e revelou que sonhos perturbadores podem estar relacionados ao declínio cognitivo.

A pesquisa envolveu dois grupos: 600 adultos de 35 a 65 anos, acompanhados por nove anos, e 2.600 idosos com 79 anos ou mais, monitorados por cinco anos. Nenhum dos participantes apresentava o declínio cognitivo no início do estudo.

Os dados indicam que pessoas que relataram pesadelos frequentes têm chance quatro vezes maior de enfrentar declínio cognitivo em comparação às que não vivenciam esses sonhos. Entre os mais velhos, as possibilidade de desenvolver a doença é 2,2 vezes maior para aqueles que sofrem constantemente com a condição.

Abidemi Otaiku, principal autor da pesquisa, destacou que “pesadelos são preditores de declínio cognitivo em adultos de meia-idade e idosos”. Ele também apontou que a conexão entre os dois fatores é mais acentuada nos homens: para os que têm pesadelos semanalmente, a chance de demência é cinco vezes maior, enquanto para as mulheres, o aumento é de 41%.

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