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Saúde

Médico comenta que o transplante capilar é a melhor solução para recuperar a ausência de cabelos

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O cantor Zezé di Camargo e o ator Marcello Antony - Foto divulgação

No entanto, o especialista alerta que pacientes tabagistas, com doenças autoimunes, que não possuem área doadora suficiente e idade avançada (acima de 70 anos), não costumam ter uma boa taxa de sucesso

O cantor Zezé di Camargo e o ator Marcello Antony são personalidades famosas que fizeram o transplante capilar. Segundo dados do Practice Census 2022, um levantamento feito pela Sociedade Internacional de Cirurgia de Restauração Capilar, mostram que em 2021 foram realizadas mais de 703 mil cirurgias de restauração capilar em todo o mundo, um aumento de mais de 250% comparado a 2010, quando esse número foi de 279 mil.

O médico Luciano Machado, especialista em restauração capilar, diz que o transplante capilar é a solução mais eficaz para recuperar os cabelos perdidos, já que não existe tratamento medicamentoso que faça nascer cabelo, apenas controlar a queda. “É importante entender que no transplante existem limitações, e a quantidade de cabelo a ser plantada vai depender de uma matemática entre o quanto de cabelo aquela calvície precisa e se a área doadora tem capacidade em doar esta quantidade de cabelo. Portanto, é fundamental escolher uma equipe experiente para extrair o melhor dessa área doadora, pois ela é esgotável”, aponta.

Em 15 dias o local da extração já está cicatrizado, assim como o lugar do plantio. Entretanto, Luciano recomenda repouso leve nas primeiras 12 horas no pós-procedimento. Após esse período, seguem apenas algumas restrições laborais e de atividade física. “Nos primeiros 15 dias, não pode haver nenhum tipo de atrito com as unidades plantadas. É preciso ter cuidado com a posição de dormir, com os banhos e com a hora de se vestir. Também devem ser evitadas atividades físicas. Eu costumo pedir 60 dias para o paciente voltar a se expor ao sol e a ter contato com a água salgada”, orienta.

Solução definitiva para a calvície

O especialista explica que o cabelo transplantado tem como característica a resistência contra ações hormonais que causam a queda. Porém, deve-se saber que se o paciente possui uma certa quantidade de cabelo natural ainda presente na parte superior da cabeça, ainda pode ter risco de queda por não ter resistência hormonal. Porém, nesses casos, o médico sugere associar o uso de medicamentos no pós-transplante para evitar a queda, já que é mais comum em pacientes jovens.

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Dr. Luciano Machado - Foto divulgação

Dr. Luciano Machado – Foto divulgação

Graus da calvície e genética

Luciano esclarece que os mais comuns vão de 1 a 7. Ele conta que quanto maior o grau, maior a área de abrangência da calvície. O grau 7 já se trata daquela calvície total. “Em sua maioria são hereditários, mas o paciente também pode ser o primeiro da linhagem a apresentar genética para isso, ou até mesmo induzir sua calvície por questões como tabagismo e uso de esteroides anabolizantes”, destaca.

Autoestima

O observa que a queda dos cabelos traz perda significativa da autoestima tanto para homens (por exemplo, a jovialidade e virilidade) quanto para mulheres. “Costumo dizer que mesmo se o homem não for vaidoso com outras questões, com certeza, a queda de cabelos o incomoda”, finaliza.

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