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Saúde

Oncologista esclarece dúvidas e mostra como identificar os possíveis sinais de câncer de pele

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Ana Maria Braga e Lorena Comparato - Foto divulgação

A apresentadora Ana Maria Braga e a atriz Lorena Comparato são algumas famosas que já tiveram câncer de pele. Dos tumores malignos diagnosticados no Brasil, 33% correspondem à doença, o tipo mais comum no país.

Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), anualmente, são registrados cerca de 185 mil casos. A Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) chama atenção para o melanoma, que apesar de representar somente 3% dos casos, é bastante agressivo.

O oncologista Juliano Cé Coelho explica que existem três tipos de câncer de pele: o carcinoma basocelular (mais frequente de todos), o carcinoma epidermoide (também chamado de espinocelular) e o melanoma. Os dois primeiros, muitas vezes, são reunidos em um grande grupo chamado de câncer de pele não melanoma, diagnosticados com muita frequência.

Ainda em momento inicial, são tratados com procedimentos simples. O risco de metástase (quando a doença está avançada) é muito mais baixo se comparado ao melanoma. Por outro lado, o melanoma é um tumor com grande potencial de gerar metástase, com recorrência e agressividade muito maior.

Dr. Juliano Cé Coelho - Foto divulgação

Dr. Juliano Cé Coelho – Foto divulgação

A exposição solar excessiva aumenta o risco, pois a radiação é um agressor à pele, levando às alterações celulares com potencial de causar mutações e transformações de uma célula normal em uma célula cancerígena. Mesmo com todas as orientações e recomendações, as pessoas seguem “tomando” sol sem proteção, muitas vezes ignorando os riscos. “Evitar exposição solar excessiva, principalmente nos horários de maior incidência de radiação (10-16 horas), uso de roupas protetoras, filtro solar com fator UV mínimo de 30 (lembrar de reaplicar a cada duas horas), óculos escuros, chapéu”, alerta o oncologista.

Fatores de risco além da exposição solar

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Juliano frisa que existem perfis com maior risco de desenvolver a patologia. Por exemplo, pessoas com pele e olhos claros, histórico familiar, imunossupressores e algumas doenças de pele mais raras, como o xeroderma pigmentoso. Conforme o médico, uma pinta tem a possibilidade de indicativo de câncer de pele quando lesões começam a crescer, coçam ou sangram, novas lesões surgem e “feridas” que nunca cicatrizam. A ilustração abaixo mostra ao público como perceber o que pode ser uma lesão suspeita.

Melanoma Brasil - Foto divulgação

Melanoma Brasil – Foto divulgação

 

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