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Brasil é um dos maiores exportadores do mundo, mas o que vendemos tanto?

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Agronegócio lidera, mas exportações brasileiras vão muito além da soja e do minério de ferro

O Brasil figura entre os 30 maiores exportadores do planeta, sendo um dos principais fornecedores globais de alimentos, minerais e energia. Mas afinal, o que o Brasil exporta tanto que o coloca nesse patamar? A resposta começa no campo, mas se estende aos portos, minas, fábricas e até ao setor de tecnologia.

Soja, o carro-chefe

O grão da soja é o principal produto da pauta de exportações brasileiras. Em 2024, o Brasil exportou mais de 100 milhões de toneladas, principalmente para a China, que utiliza o grão na produção de ração animal e óleo vegetal. O cultivo é tão significativo que movimenta o agronegócio de estados como Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Sul.

Minério de ferro: a riqueza do subsolo

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Outro gigante das exportações brasileiras é o minério de ferro, extraído principalmente de Minas Gerais e Pará. A China também é o maior comprador, utilizando a matéria-prima na produção de aço. O Brasil, por meio de empresas como a Vale, é um dos maiores fornecedores mundiais desse insumo.

Petróleo cru e carnes: outros pilares

O petróleo cru ocupa o terceiro lugar no ranking das exportações. Com o avanço do pré-sal, o Brasil passou de importador a exportador relevante, com destaque para o mercado asiático. Já o setor de carnes – especialmente bovina e de frango – coloca o país entre os maiores exportadores do mundo, com compradores como Arábia Saudita, Estados Unidos e Hong Kong.

Celulose, café e aviões

Produtos como celulose, café e até aviões também ganham destaque. O Brasil é o maior exportador mundial de café e celulose, e a Embraer, terceira maior fabricante de aeronaves do mundo, abastece companhias aéreas em dezenas de países.

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Exportações em alta tecnologia ainda são desafio

Apesar da força no agro e nos minerais, o Brasil ainda tem participação tímida em exportações de alto valor agregado, como eletrônicos, softwares ou equipamentos médicos. O desafio dos próximos anos é ampliar a presença nesse segmento, agregando valor à produção nacional.

Diversificação geográfica

A China é, há mais de uma década, o maior parceiro comercial do Brasil. Mas os Estados Unidos, União Europeia, Argentina e países do Oriente Médio também têm papéis estratégicos. Essa diversificação ajuda a mitigar riscos e a manter as exportações em alta, mesmo em momentos de crise.

Impacto na economia

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As exportações são fundamentais para o crescimento do PIB e o equilíbrio das contas externas. Elas geram empregos diretos e indiretos, fortalecem o setor industrial e agrícola e trazem divisas em dólar que ajudam a estabilizar a moeda.

O Brasil é, sem dúvida, um gigante exportador. Mas o desafio agora é crescer em complexidade, exportando não apenas mais, mas melhor — com mais inovação, sustentabilidade e valor agregado.

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